domingo, 31 de julho de 2011

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Fimose Feminina! Já ouviu Falar?

Olá pessoal,


A convidada de hoje é Rivânia Ribeiro, mamãe da Ana Luiza, e autora do Blog Vidinha Minha.
Obrigada Rivânia, por dividir com a gente sobre um assunto que não é muito conhecido e que pode pegar muitas mamães de surpresa.

Um beijo,
As mamães!

Oi Gente, tudo bem? Sou Rivânia Ribeiro do Blog Vidinha Minha, e vim aqui hoje pra falar um pouco sobre Fimose Feminina!
Não Sabia que existia isso? Pois existe! E descobri isso na consulta de 04 meses da Ana Luiza.
É chamado sinéquia dos pequenos lábios, coalescência, fusão dos pequenos lábios vaginais ou fimose feminina, para os íntimos!
Mas todos resumem a mesma disfunção, que pode ocorrer em meninas até por volta dos dez anos de idade: Mas acontece principalmente até os dois anos de idade.
Relato!
Mês Passado, na consulta de 04 Meses, a Pediatra ao examinar a genitália da Luiza, observou que os pequenos lábios dela estavam se colando de baixo para cima!!!!
Só da pra ver, se olhar muito bem... Uma listra bem fininha e escura na entrada da vagina.
Fiz um desenho pra demonstrar! Olha abaixo!
Essa listra escura é a pele já colada!
Nem sempre a sinéquia das crianças são encontrados facilmente por nós (Mamys). O tamanho varia bastante e começam de baixo para cima, da região mais distante da uretra para a mais próxima.
Pode as vezes chega a fechar quase completamente a vagina.
A Pediatra me orientou a caprichar na limpeza e não deixar a pomada de assadura entrar na vagina dela de jeito nenhum, por que isso ajuda e muito nessa “colagem”, vamos dizer assim!
Passou uma pomadinha e disse que ia examinar de novo na próxima consulta. Em uma das consultas, a Doutora já havia me dito que estava um pouco coladinha, e pediu pra eu não deixar a pomada de assaduras entrar na vagina dela e sempre olhasse se estava tudo normalzinho. Diminui a pomada, caprichei na limpeza, mas não prestei muita atenção e não vi que estava colando outra vez. Confesso! Mais a médica não expressou nenhuma preocupação, ela disse - Vou Passar uma pomadinha tá? Passe 2x por dia, durante 15 dias. Depois, quando descolar, passe 1x por dia durante 15 dias. Hum...
As Possíveis causas
Algumas causas para que aconteça a fusão dos pequenos lábios já são conhecidas. A anatomia da genitália de “uma” bebê é diferente de uma mulher: a da bebê tem os pequenos lábios mais internos, facilitando a aderência, sobretudo quando há infecções crônicas por falta de uma boa higiene
* É claro que não se deve limpar internamente a vagina, mas a região entre os grandes e pequenos lábios pode e deve ser lavada retirando-se com cuidado sujeirinhas ali existentes. A saída de secreção, geralmente branca, pela vagina da menina recém-nascida é absolutamente normal. Tá?
Outro motivo que os ginecologistas esclarecem é a baixa produção do hormônio estrogênio típico em crianças pequenas e que pode explicar a existência de maiores irritações, beneficiando a fusão dos pequenos lábios. Assaduras causadas por fraldas ou calcinhas e traumas na região da genitália podem provocar ferimentos que por causa da baixa produção do estrogênio ficam mais “irritados” e demoram a cicatrizar, gerando a aderência.
Problemas!
A aderência pode levar a infecções e retenção de urina causando dor, mau cheiro, corrimento e irritação da pele da genitália da criança. O pediatra deve ser procurado assim que houver suspeita da mamãe quanto à sinéquia e este deve indicar um ginecologista para o tratamento. Sempre observar examinar bem e cheirar, se você perceber algo de anormal. Na Ana Luiza, não chegou a ter corrimentos ou mau cheiro, pois descobri logo.
O Tratamento!
O tratamento é simples, mas terá que ser seguida rigorosamente as orientações médicas. O tratamento indicado é a utilização de cremes à base de hormônio estrogênio sobre a linha média da sinéquia por um período recomendado pelo médico. Caso o uso do creme seja exagerado e ultrapasse os dias recomendados, alguns efeitos colaterais poderão aparecer na criança, como aparecimento de pêlos na genitália ou escurecimento da região.
A sinéquia pode reaparecer quando a mamãe interrompe o tratamento antes do recomendado só porque já “descolou”. Sempre siga as recomendações médicas.
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Se a aderência for mais acentuada, às vezes, a cirurgia é indicada. Isso acontece em poucos casos já que a probabilidade da aderência retornar ainda mais grave depois da cirurgia é grande.
Hoje a Ana Luiza ainda está em tratamento, já está tudo certinho, Graças a Deus! Na próxima semana temos uma visitinha à Pediatra e ela irá ver como está tudo, com o olhar clínico dela!
Bom gente, espero que esse post esclareça eventuais dúvidas!
Obrigada meninas pelo convite... Dorei estar aquii!
Quero mandar um beijo pra minha mãe, meu pai, pro meu marido e pra minha filha Ana Luiza! Kkkk...
Se cuidem e fiquem com Deus!

sábado, 30 de julho de 2011

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Brinquedos e Acessórios

1 - Qual o brinquedo que o bebê mais gosta?
Edna: Sem dúvida o chocalho, as vezes o Pedro está chorando, quando eu começo a balançar ele logo se acalma e já brinca com ele sozinho.
Cyy: Com certeza o Jumperoo! Nossa, ela pode passar horas a fio pulando e brincando, morre de rir dos barulhos e luzinhas.
Carol: É uma bola chamada "fofura", ela tem outra bolinha dentro e faz barulho, e ela é bem grande e colorida.
Bruna: O tapete de atividades e um elefante roxo que treme...
Ana: Tapete de atividades
Tati: Tapete de atividades

2 - Quais acessórios mais chamam atenção do bebê?
Edna: O Móbile do berço, como eu achei que ele não ia gostar comprei um simples quando ele tinha uns três meses comprei um musical e ele ama, fica um tempão ali olhando, agora ele até tenta pegar os bichinhos.
Cyy:Nossa, agora tudo chama a atenção, tudo ela quer colocar na boca, não precisa nem ser brinquedo, o que ela mais acha bonito é o celular da mamãe...rsrs
Carol: Tudo rsrsr mas ela adora pegar meu cel, o mobile e os gatos, quer chamar atenção, so mostrar o cel, quer acalmar, so ligar o mobile, quer ficar em paz por 5 min, só deixar ela do lado de um gato.
Bruna: Televisão é acessório? Se for é a TV, principalmente se tiver passando a Galinha Pintadinha!
Ana: As músicas que eu e o pai dele inventamos e sacolinha e copinho de plástico (ama o barulho e só brinca com muita supervisão para não colocá-los na boca)
Tati: Tudo chama a atenção do Miguel, mas posso dar destaque a coisas bem coloridas (abertura da novela "Morde e Assopra", móbile do berço, brinquedos de borracha, tapete de atividades), à minha cachorra Luna e às caras-e-bocas da mamãe cantando para ele.

3 - Quais brinquedos você se arrependeu de ter comprado?
Edna: Por enquanto nenhum, como eu sei que o Pedro gosta de coisas que fazem barulho e que dê pra ele por na boca, quando compro algo pra ele, procuro algo que sei que ele gosta.
Cyy: Por enquanto nada também, tudo que compramos é muito bem utilizado.
Carol: Até agora, nenhum!
Bruna: Bouncer... ele até gosta... mas pelo preço não oferece tantos atrativos assim!
Ana: Por enquanto nenhum e compramos poucos.
Tati: Nenhum. O bouncer foi caro para o tanto que ele usa hoje, mas como servirá até os 4 anos, ainda tenho esperança.

4 - Algum brinquedo ou acessório que você não tem e gostaria de ter?
Edna: Eu não comprei o tapete de atividades, pois achei caro, assim que sobrar uma grana vou comprar pois tem tudo que o Pedro gosta.
Cyy: Não, pelo menos não lembro de nada agora.
Carol: Gostaria de ter o tapete de atividades e o Jumperoo
Bruna: Sou louca por um Jumperoo!
Ana: Pretendemos um brinquedo musical (para ter mais barulho em casa kkk)
Tati: Quero comprar um instrumento musical de brinquedo (uma guitarrinha, por exemplo), pois Miguel gosta muito de música.

5 - Algum cuidado em especial com algum brinquedo?
Edna: O Pedro tem bastante bichinhos de pelúcia e ele gosta muito de agarrar eles, então procuro sempre mantê-los limpos e sem poeira, os brinquedos que ele costuma morder eu fervo assim que compro e quando cai no chão eu lavo.
Cyy: Sempre fervendo os brinquedos que podem ser lavados e mantendo os bichos de pelúcia longe do chão.
Carol: Por enquanto os brinquedos dela ficam sempre no cercadinho, mas quando vão para o chão depois eu lavo.
Bruna: Com todos.... Explico: eu tenho uma cachorra terrível que acha que os brinquedos são dela então é um sufoco pra ela não pegar os brinquedos do Pe na boca!
Ana: Aqui o problema é com a hiperatividade dos pais: tenho que ficar de olho no relógio para parar com as brincadeiras agitadas, senão passa a hora da mamada, do sono porque senão a rotina é toda perdida e Erik não reclama, gosta da farra.
Tati: Também tenho uma cachorra maluca que pega os brinquedos do Miguel e sai correndo. Assim, vivo esterilizando tudo (é já estraguei alguns por isso rs).

6 - Além dos brinquedos o que mais você usa pra distrair o bebê?
Edna: O Pedro é extremamente exigente nada prende atenção dele por muito tempo então eu uso de tudo que tenho, brinquedos, bichinhos, chocalhos, bouncer, móbiles, desenho animado, dvd da galinha pintadinha e tudo mais que chamar atenção dele, vale até balançar a chave de casa.
Cyy: A TV com certeza, os dvds infantis da Aline Barros e os desenhos da discovery kids que ela ama.
Carol: A TV, os videos da galinha pintadinha e os gatos!
Bruna: Colher! Ele adora as colheres!.... Ah, e claro a Galinha pintadinha ou o meu note! é sucesso sempre!
Ana: As músicas que inventamos para ele e músicas do celular: preferidas são as do Mario Bross
Tati: Muitas musiquinhas. Ele adora quando cantamos para ele; e nos acompanha: "Ahhh eeee uuuuu", no ritmo.




terça-feira, 26 de julho de 2011

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Parabéns para o único colo tão gostoso quanto ao da mamãe!


 Hoje é dia dos avos!
Dedico meu post de hoje para os avos do mundo todo...

Um dia eu perguntei para minha sogra se o amor pelos netos era tão grande quanto o amor que sentimos pelos filhos. Ela respondeu muito rápidamente um Não, totalmente inesperado por mim. E completou: Eu não sei como pode, Bruna, mas é ainda maior!

Para essas pessoas que são capazes de amar um amor maior do que eu podia imaginar que existisse: FELIZ DIA DOS AVÓS!



"O que é uma avó?

Carta de um aluno da terceira série

Uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Um avô é um homem-avó. Ele leva os meninos para passear e conversa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos.

As avós não fazem nada e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como elas são velhinhas, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas não faz mal, porque nos levam ao shopping e compram tudo o que nossos pais não querem comprar. Na casa delas tem sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros. Contam histórias de nosso pai ou nossa mãe quando eram pequenos, histórias da Bíblia, histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas. Passeiam conosco mostrando as flores, ensinando seus nomes, nos fazendo sentir o perfume. Avós nunca dizem "Apresse-se", "Arrume seu quarto", "Coma com modos".

Normalmente, as avós são gordinhas, mas, mesmo assim, elas nos ajudam a amarrar os sapatos. Quase todas usam óculos e eu já vi uma tirando os dentes e as gengivas.

Quando a gente faz uma pergunta, a avó não diz: "Menino, não vê que eu estou ocupada!" Ela pára, pensa e responde de um jeito que a gente entende. As avós sabem de um bocado de coisas.

As avós não falam com a gente como se fôssemos umas criancinhas idiotas, nem apertam nosso queixo dizendo "Que gracinha!", como fazem algumas visitas chatas. Quando lêem para nós, não pulam pedaços das histórias nem se importam de ler a mesma história várias vezes. O colo das avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste. A minha avó sabe fazer uma coceguinha bem de leve nas minhas costas que eu adoro.

Todo mundo devia tentar ter uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo pra nós."

Autoria de Jack Canfield & Mark Victor Hansen & Jennifer R. Hawthorne & Marci Shimoff

segunda-feira, 25 de julho de 2011

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Dor de dente na gravidez

A maioria das pessoas sente pavor só em ouvir a palavra "dentista", imagina então quando você se vê grávida e com muita dor de dente?
Assim me vi com 7 meses de gestação, na verdade antes de engravidar meu dente começou a incomodar, mas como mais uma entre varias que tem medo de dentista, tomei um antibiótico que a dor passou, mas voltou no pior momento, não podia tomar antibiótico para dor, passei em varias farmácias a procura de algo que uma grávida pudesse tomar, e nada, não tinha nada, no desespero fui para a emergência tomar tylenol na veia, e a dor não diminuiu nada, e tive que tomar aquela difícil decisão, dentista sem falta.
Começou o medo, afinal, grávida, o que o dentista poderia fazer para aliviar minha dor?
E venho aqui hoje dizer a vocês gravidinhas e futuras gravidinhas, o que você pode fazer nesse momento.
Dentre 10 grávidas que conheci, 9 tiveram dor de dente ou apenas dores nas gengivas, então é mais comum do que imaginamos.

Meu dente dói, o que pode ser? E o que devo fazer?
- Podem ser duas coisas, devido a formação óssea do bebê, ele vai precisar de mais cálcio, fazendo assim com que os dentes fiquem mais frágeis, para que isso não aconteça é necessário ter uma alimentação adequada, se o dente está com cárie você pode ir ao dentista sem medo, pois você poderá sim tomar ANESTESIA, é uma anestesia mais fraca, mas não faz mal ao bebê, e funciona muito bem eu garanto pois foi com ela que tratei meu canal.

Tem algum período que é mais adequado ir ao dentista na gravidez?
- O melhor é entre o 3º ao 7º mês, mas isso não quer dizer que você precisa ficar em casa morrendo de dor se estiver no primeiro trimestre ou no ultimo, é apenas uma base de segurança, mas você poderá ir em qualquer momento da gestação se for necessário.

Um tratamento dentário mais sério, pode ser realizado?
- Se você precisar, pode sim, e uma dica e fazer antes do bebê nascer, porque você não fará depois, eu garanto, fiz um canal no 7º mês, duraram 3 sessões, tive que tomar antibiótico, que foi acompanhado pelo GO, e se for necessário tirar um Raio-X entre em contato com seu GO, ele lhe dirá se a gravidez esta em um momento seguro para isso.

A dor é apenas na gengiva, o que eu posso fazer?
- Nada, na verdade era para você ter feito, escovado bem os dentes, se já esta com dor, sinto informar, mas na gravidez ficamos com mais sangue circulando pelo corpo, fazendo as gengivas sangrarem e ficarem mais sensíveis, o que pode ocorrer também e algo chamado como TUMOR GRAVÍDICO, pelo nome percebemos que apenas as grávidas tem direito a ele, a única coisa que pode se fazer caso este tumor gravídico esteja incomodando muito é uma cirurgia para retirar, mas se ele esta pequeno, e não incomoda tanto, é apenas esperar seu bebê nascer e ele desaparece naturalmente.

Dizem que ter cárie faz mal ao bebê, é verdade?
- Sim, a cárie é como uma janela aberta para uma infecção, e se você esta grávida, e uma janela para algum problema ao seu bebê, quanto mais rápido você tratar será melhor para os dois, e evita dores futuras ao longo da gestação.

Visite seu dentista de 6 em 6 meses, faça uma boa escovação dentaria 3 vezes ao dia, a gravidez não é doença, mas pode causar incomodo em muitos fatores, por isso, não de motivo para mais um, e curta bastante esse momento maravilhoso.


sábado, 23 de julho de 2011

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O Que eu não sabia?

Quando a gente conta para os amigos e para a família que estamos grávidas logo aparece um monte de gente falando ah vai ser assim, ah tu vai passar por isso ou por aquilo e principalmente nós mães de primeira viagem vamos guardando tudinho, mas e depois que o baby chega é tudo do mesmo jeito?

1 - Alguém te falou que o bebê não mama de três em tês horas?
Edna: Se tem uma coisa que ninguém me disse foi sobre o sono do Pedro, eu havia idealizado um bebezinho que dormia + ou - 3h acordava pra mamar e logo voltava a dormir, que ilusão a minha, me deparei com um bebê que acordava a cada 30 mim ou 1h na madrugada e mamava por quase 30 mim, quase pirei nos primeiros dias.
Bruna: Ninguém tinha me falado nada sobre isso, na minha cabeça era simples: tem fome, chora, mama! ah, quem não poderia acertar?!... Mas na primeira consulta com o pediatra neonatal ele disse "tem que dar de mamar a cada 3 horas ou ele pode ter hipoglicemia e até vir a óbito" afff... foi ouvir isso que meu despertador entrou em atividade máxima, nas primeiras semanas o Pedro tinha muito sono e dormia mais do que 3 horas seguidas (ai que saudade rs) e eu apavorada tentava acordar... Com o tempo fui descobrindo que quando ele tinha fome ele acordava sim! Mesmo que dormisse 6 horas seguidas (coisa que aconteceu pouquissimas vezes). Depois veio a segunda fase: Ele pedia para mamar a cada hora... ué e aquelas 3 horas???? Naturalmente elas nunca existiram, só qndo eu forcei mesmo e foi uma tragédia... Depois de um mês mais ou menos adotamos a livre demanda e mandamos o despertador pra casa da vovó!
Cyy: Me falaram que eu não ia dormir direito, mas não sabia que ia ser tão pouco! Pelo menos nos dois primeiros meses acordava 3 ou 4 vezes na madrugada só pra amamentar e de dia essa regra de 3h não funcionava nem de longe...
Ana: Ninguém falou e pelo contrário, afirmaram isso e só disseram que não terei tempo para nada nesta fase. Mas, li muito sobre amamentação exclusiva na internet e vi depoimentos de mães que não entendiam por que isso acontecia e profissionais competentes dizendo para oferecer o leite materno toda vez que o bebê tiver fome. Até meu marido leu isso e quando tive dúvidas se Erik tinha fome ou não, ele me lembrava: Erik está pedindo a amamentação exclusiva e em livre demanda rs
Carol: Eu tinha lidro sobre amamentação em livre demanda e de 3 em 3 hrs, e quis tentar na amamentação de 3 em 3 hrs, mas uma coisa que deviam ter me dito é que isso só se deve ser feito a partir do 2 mês, no primeiros mês o bebe ainda esta se adaptando, e ele vai mamar em qualquer hr e vai exigir isso, e aos poucos se acostumando com o tempo, isso claro para alguns.

2 - Todo mundo fala sobre os preparativos com os seios e que eles podem ferir, mas alguém disse que o bebê poderia não querer mamar?
Edna: Todo mundo encheu minha cabeça falando disso que amamentar dói, que o bico do seio fica machucado teve gente que me disse até que o bico ia ficar pendurado, eu pra variar entrei em pânico e comecei a usar pomadas, buchas etc, mas eu nunca imaginei que o Pedro poderia não querer mamar, as primeiras mamadas na maternidade foram bem difíceis pois ele não queria pegar de jeito nenhum, chorei muito achando até que ele poderia estar me rejeitando, ô mãe dramática.
Bruna: Não mesmo! Pra mim continuava aquele pensamento de fome=choro=mamar! Mas nos primeiros dias foi horrível! tenho vídeos da maternidade de eu tentando faze-lo mamar e ele chorando como se eu estivesse dando veneno para ele... Eu sabia que doeria o seio, não sabia que doeria na alma! (saber que tem que alimentar alguem, não ter leite, e ainda por cima esse alguem não aceitar mamar é de doer a alma mesmo!)
Cyy: Foi super problemático nos primeiros dias na maternidade comigo também, ela não pegava o seio e eu me desesperava achando que ela ia ficar com fome, afinal o bebê não nasce sabendo mamar e eu não achei que aprenderia tão rápido, no terceiro dia já estava tudo sob controle.
Ana: eu não sabia nada disso e ninguém me avisou também. Ainda bem que Erik mamou de primeira, senão eu teria sérios problemas.
Carol: Não, nem passou essa possibilidade em minha cabeça, por isso tudo foi muito estranho e confuso, me falaram que doia, mas eu não levei a sério, pra mim foi tudo novidade, e gostaria de estar preparada para aquele momento.

3 - O que as pessoas diziam que ia acontecer e você enchia a boca pra dizer que não com você e seu baby e no final, aconteceu?
Edna: Eu sempre ouvi as pessoas dizendo que acabavam dormindo com os filhos na cama e muitas vezes até eles ficarem grandes tipo 6, 7 anos, eu achava isso um absurdo e enchia a boca pra falar que meu filho não ia nem deitar na minha cama pra não "acostumar", agora eu to bem vendo, meu filhote quase não dorme no berço, fica é coladinho na cama comigo, no começo achei que isso seria o fim do mundo, mas que nada, eu amo, até tento por ele no berço, mas quase sempre ele chora até eu por ele na cama aí eu me rendo.
Bruna: Isso é meio novo mas definitivamente a minha decisão por ficar com o Pedro em casa e sair do serviço. Sobre as coisas de bebezinho eu não me apeguei muito pois não era de ficar falando como seria, eu nem pensei muito sobre isso. Mas sobre o fim da licença materniade eu achava um absurdo verem as mães sofrendo por conta disso e mais, criticava (eu confesso) quem optava por ficar SÓ com o filho em casa. Eis que chegou minha vez e mesmo tentando eu não consegui. Estou SÓ em casa com meu filho!
Cyy: Sem dúvidas, a mesma história de dormir conosco na cama, achei que nunca faria isso, mas confesso que não há nada mais gostoso que dormir agarradinhas.
Ana: Que eu vou ter vontade de parar de trabalhar. Achei que não rs. Não vou parar, mas praticamente quase não irei trabalhar, só 4 períodos por semana, ou 2 dias. Já abri mão de oportunidades e vou continuar abrindo com o maior prazer de ficar perto do meu filho, e enquanto a situação financeira daqui permitir.
Carol: machucar os seios, eu batia o pé e dizia que comigo não ia acontecer, e chupeta e mamadeiras, todo mundo falava para eu comprar e eu sempre dizia que não pois não iriamos usar.

4 - O que você achou que ia tirar de letra e acabou quebrando a cara?
Edna: Eu sempre tive muito contato com bebes, primos, sobrinhos, filhos dos vizinhos, então eu me achava a especialista (ingenua), eu achava que ia entender o Pedro de primeira, que saberia distinguir todos os tipos de choro possíveis, quebrei a cara, ele teve sérias crises de choro e nada fazia ele acalmar, não sentia dor não tinha nada e eu sem saber chorava junto e me sentia péssima, com o tempo fomos nos entendendo e as coisas foram ficando cada vez melhores.
Bruna: o dia a dia! Eu achava que ter um bebe era simples, eles dormiam muito, ficavam no bercinho entretidos quando estavam acordados... E nasceu o Pedro! Eu não sabia o que fazer com aqueles 3 quilos de gente no meu colo! Ele não se interessava por nada e tampouco aceitava ficar sozinho no bercinho... Eu lembro de passar horas com ele no colo andando de lá para cá sem saber o que fazer direito, adorava dar de mamar por que aí eu sabia que ele estava satisfeito, de resto, era uma incógnita.
Cyy: Bom, eu não sabia se tiraria algo de letra, pois a Marcela é o primeiro bebê com quem tive contato, fomos aprendendo tudo juntas, algumas vezes na marra, porém nos viramos muitíssimo bem sozinhas.
Ana: Comigo aconteceu algo parecido com a Cyy; achei que poderia demorar para aprender algumas coisas por eu ser um pouco desastrada e por não ter pessoas por perto para ajudar, mas foi o contrário: eu e Erik tivemos muita sintonia desde..sei lá...talvez na barriga; não precisei de ajuda e ainda consegui ajudar o marido que ficou meses travado por causa da crise das hérnias de disco.
Carol: As madrugadas. Sempre imaginei que iria tirar de letra, mas no começo foi terrivel, e eu perdi a paciencia varias vezes, descontando minhas frustrações na Clarice.

5 - As pessoas falam um monte de coisas sobre a maternidade, alguém te falou sobre o amor de mãe?
Edna: Eu já tinha ouvido falar em alguns livros, e li bastante sobre isso nos sites específicos sobre o assunto, mas ninguém nem mesmo minha mãe falou desse sentimento, e quando o Pedro nasceu que eu olhei pra ele, eu senti uma emoção diferente, os sentimentos foram chegando e se misturando, eu não fazia idéia que existisse um sentimento igual a esse.
Bruna: Já tinha ouvido falar algumas vezes sobre o amor de mãe, especialmente nas propagandas de maio da Marabras (rs)... Mas um dia minha cunhada, que tem 4 filhos, me disse: eu olho para eles e choro... Eu não entendi na época, mas é claro, eu não era mãe. Mas com certeza foi essa minha cunhada que mais se aproximou ao tentar me explicar o que é o amor de mãe, é algo imenso, maior que a gente, tão grande que sobram lágrimas, que dói, que ri... Mas eu entendo que isso ninguém tenha me explicado, esse amor assim tão grande não tem explicações mesmo!
Cyy: Eu já era totalmente apaixonada pela Marcela desde a época da gravidez, só que esse amor aumentou absurdamente depois do nascimento...A única coisa que sempre me falavam é que não existia nada igual ao amor de mãe, mas explicar com mais detalhes ninguém falou, eu aprendi o que é sentindo.
Ana: Falaram muitas coisas bonitas, recebi mensagens maravilhosas, porém, eu refletia, tentava aprender e imaginava, mas não era a mesma coisa...só quando aconteceu comigo é que realmente senti e reconheci "o amor de mãe".
Carol: Sim, e realmente você só sabe o que é, quando se torna uma, é uma coisa que não tem descrição, é simplesmente magnifico, esta a cima de qualquer coisa que conhecemos.

6 - O que te falaram pra fazer e você fez e se arrependeu?
Edna: Todo mundo sempre me falou pra não ficar com o Pedro no colo pois ele ia ficar "mal acostumado", diziam pra eu não balançar e tal e assim eu fiz, ficava doida pra pegar ele pra encher de beijos, mas me segurava, foi aí que as crises de choro começaram, ele chorava pois queria colo queria ficar perto de mim e eu ficava me limitando a pegar somente pra trocar a fralda, dar banho e amamentar, cheguei até a achar que o Pedro estava chorando por que eu estava deixando ele passar fome, mas não, o que ele queria era colo, queria ficar perto de mim, era só eu pegar que ele se acalmava, ah se eu pudesse voltar tinha feito diferente, tinha dado colo desde o começo, amor e carinho nunca é de mais, hoje estamos os dois cada vez mais coladinhos e mais felizes.
Bruna: Me falaram para se ele acordar à noite não pegá-lo no colo, para deixar chorar. Com 15 dias de vida do Pedro e depois de 15 dias sem dormir eu fiz isso, e por duas noites seguidas deixei o menino chorar por 10 minutos sem parar, até dormir cansado e suado... me arrependo amargamente de ter feito isso, é o que mais me culpo nesses meus 6 meses de maternidade. Depois daquelas duas noites sempre que ele faz "a" ele ganha um colo, um tete, um aconchego, o que quiser, na hora que quiser. Eu pago um alto preço por isso, como me alertaram as pessoas que me insentivaram a 'deixar chorar', com seis meses ele está longe de dormir uma noite inteira, ele ainda acorda muitíssimas vezes por noite... mas ainda assim sei que fiz o certo e é assim que farei com meu próximo filho quando eu tiver.
Cyy: A mesma história da Edna, sempre diziam pra não dar muito colo, pra não ficar manhosa etc e tal, nos primeiros dias até me segurei pra não pegar no colo toda hora, deixar chorar um pouco, mas não suportei por muito tempo e resolvi ouvir minha filha ao invés de um bando de adultos que não convivem conosco e não sabem das necessidades dela, hoje minha filha é um doce, quase não chora e nos entendemos muitíssimo bem.
Ana: "Coloca sapato nele, parece pobre!". "Coloca manta nele, ele vai sair sem nada cobrindo!". A mão está fria, coloca luva"... e por aí vai. Rapidinho aprendi a dar mais valor para: 1. a minha intuição; 2. ao que o Erik sente; 3. ao meu relacionamento com meu filho e que ele não teria intermediários.
Carol: Assim que a Clarice chegou em casa, minha mãe axava um absurdo ela com pouca roupa, e agasalhava ela todinha, nos moramos no Nordeste, resultou varias acordadas da Clarice pingando de suor, me arrependo muito de ter aceito isso. E uma coisa que me arrependo muito foi ter parado de comer chocolate, por indicação da Pediatra, eu sou viciada em chocolate, os primeiros dias já foram muito dificeis, e sem meu chocolate eu estava muito estressada, ate que minha mãe comprou chocolate e me obrigou a comer, pois atpe então eu batia o pé com medo de fazer mal para a Clarice, comi, não fez mal, eu desestressei e as coisas puderam caminhar melhor.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

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A contagem do tempo de gravidez - semanas? meses? trimestres?

Via de regra, uma gravidez dura 9 meses, certo? Mas é só a gente ficar grávida pra perceber que, na verdade, a gestação é contada em semanas. Aí a cabeça da futura mamãe de primeira viagem dá um nó.
É sobre isto que vou falar hoje: a contagem do tempo durante a gravidez.
Uma gravidez dura, em média, 40 semanas  (sendo que é considerada “a termo” uma gravidez entre 37 e 42 semanas). A questão é que, na maioria das vezes, é muito difícil saber exatamente o dia em que houve a concepção. Assim, convencionou-se contar as 40 semanas a partir do 1º dia do último ciclo menstrual. Por isso, futuras mamães, é esta a data que tem de estar na ponta da língua: o dia em que começou a última menstruação (DUM: Data da Última Menstruação). É a partir desta data que será calculada a sua DPP (Data Provável para o Parto).
Na prática, isso tudo quer dizer que, quando ocorre o atraso da menstruação seguinte, a futura mamãe já conta – aproximadamente – 4 semanas de gestação, muito embora a concepção tenha ocorrido, provavelmente, 2 semanas atrás. É isto mesmo: a contagem da gravidez começa, portanto, antes mesmo de você engravidar. Pode parecer estranho, mas esse é o padrão adotado e – quem já teve bebê sabe – rapidamente nos acostumamos a falar em semanas. E a contar cada uma delas (de frente para trás e de trás para frente). E a comemorar cada uma delas.
Mas tem gente que não sabe a data da última menstruação ou possui um ciclo irregular demais. E aí? Como fazer a contagem? Bom, isso é muito comum e não há motivo para preocupação. Os exames de ultrassonografia indicarão o tamanho do embrião e o médico calculará a idade gestacional e, então, a DPP. Nesse caso pode ocorrer pequena variação a cada novo exame, mas deve ser considerada a data apresentada no primeiro exame, já que até as 13 semanas de gravidez os embriões crescem de maneira mais uniforme.
É claro que, além de a mamãe fazer as contas de suas semanas de gestação, ela terá de responder – muitas vezes – à pergunta: “Está grávida de quantos meses?”. E a maioria dos pobres mortais não mergulhados no mundo mágico da maternidade não entenderá NADA se você responder em semanas!  Então, use a sua DUM para marcar a mudança de mês. Explico: se a sua DUM é o dia 1º de maio, por exemplo, você completa 1 mês de gestação em 1º de junho (e entra no 2º mês), 2 meses em 1º de julho (e entra no 3º mês), 3 meses em 1º de agosto (e entra no 4º mês) e assim por diante, de forma que em 1º de fevereiro a sua gestação completará 9 meses (nota: essa contagem será aproximada, pois a real DPP para DUM em 1º de maio seria 5 de fevereiro.). Assim o problema da contagem dos meses estará resolvido e você responderá de maneira satisfatória a todos!
Repare que, quando você completa 8 meses, entra no 9º mês! E completa esse último mês próximo à sua DPP.
Em outras palavras, se você completou, por exemplo, 6 meses de gestação ontem, é correto dizer “Estou grávida de 6 meses” e também é correto dizer “Estou no 7º mês de gravidez.” Lógica pura!
Não custa dizer, por fim, que a contagem dos “trimestres” também será importante durante a gestação, já que marcam 3 fases bem diferentes. O 1º trimestre (até o final do 3º mês ou até a 12ª semana) é o início da gravidez – fase marcada pelos enjoos, pelo sono (que algumas sortudas podem não ter, óbvio). O 2º trimestre (até o final do 6º mês ou até a 28ª semana) é o meio da gravidez, quando os sintomas iniciais já se foram e a barriga ainda não pesa tanto; esta fase costuma ser a mais gostosa. O 3º trimestre (a partir da 29ª semana) é a reta final da gestação, quando a barriga já pesa bastante e a futura mamãe pode sofrer com inchaço e dores nas costas, entre alguns outros pequenos ou grandes incômodos.
Agora é só sair por aí fazendo as contas e distribuindo os números da sua felicidade!

Beijos,








terça-feira, 19 de julho de 2011

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Desidratação I (para bebês de 0 a 1 ano)

Desidratação sempre foi uma palavra tão distante, um problema que, na minha cabeça desinformada, só acontecia com crianças no mínimo “descuidadas” pelas mães.
Eis que aos 4 dias de vida o Pedro foi internado com desidratação! Eu não tinha nenhuma informação sobre isso, não sabia os sintomas, nada.
Descobri que qualquer criança pode ter desidratação, mesmo que a mãe esteja atenta, e que, ficar atenta aos primeiros sinais da desidratação é o que de melhor podemos fazer.


Como posso saber se meu filho está desidratado? A criança fica desidratada porque perdeu muito líquido e não está conseguindo repô-lo em quantidade suficiente. Isso acontece devido à febre, ao calor excessivo, aos vômitos ou à diarréia. No caso do Pedro ele desidratou por que meu leite demorou muito para descer e por que estava muito calor nos dias após seu nascimento. E a febre, no caso dele, foi consequência da desidratação, e não causa.
Bebês e crianças pequenas ficam desidratadas rápidamente, e a desidratação pode ser fatal se não tratada a tempo. Se você achar que seu filho está desidratado, leve-o ao médico ou ao pronto-socorro no mesmo dia.
Procure ajuda médica imediatamente se perceber que:
• o bebê não molha a fralda há seis horas.
• a urina da criança está amarelo escuro.
• o bebê não está brincando nem se movimentando como normalmente faz.
• a moleira do bebê está funda.
• a boca do bebê está seca demais.
• não saem lágrimas quando o bebê chora (após os 3 meses).
  • E se associado aos anteriores:
  • o bebe não está soando como de costume
  • o bebe está pedindo para mamar mais vezes do que o normal (se associado aos anteriores)
No hospital, o bebê será reidratado com soro na veia, e a recuperação costuma ser rápida.
O que fazer para evitar a desidratação?
Ofereça muito líquido ao bebê -- pode ser leite materno ou fórmula de leite em pó, se for o que ele costuma tomar. É raro bebês amamentados exclusivamente ao seio ficarem desidratados, mas, se seu filho tiver sinais de desidratação, ofereça o peito com frequência. Não adiantou no nosso caso porque como era muito no começo a amamentação eu ainda não tinha leite suficiente e não tinha percebido isso.
Se o motivo da desidratação for dor de garganta ou de ouvido, pergunte ao médico se pode usar um analgésico como o parecetamol para aliviar o desconforto, a fim de que o bebê consiga mamar. Nos dias de calor, mantenha o bebê em lugares frescos e à sombra.
Caso seu filho esteja ficando desidratado porque está vomitando ou com diarréia, você pode dar a ele uma solução especial para reidratação, vendida nas farmácias, evite o soro caseiro, pois o erro na medida pode ocasionar maiores problemas do que a própria desidratação.
Experimente o seguinte plano: (dependendo da idade do bebe, se for muito novo procure imediatamente um pronto atendimento)
• Quando o bebê tiver parado de vomitar, comece a dar pequenas quantidades de líquido (soro de reidratação) a cada meia hora. Procure dar líquidos frios ou gelados.
• Depois de duas ou três doses, se ele não tiver vomitado, aumente a quantidade para 50 ml de solução para reidratação a cada meia hora.
• Quando ele tiver conseguido segurar duas ou três doses no estômago sem vomitar, tente amamentar ou dar a fórmula de leite em pó (se for o que ele toma) diluída, cerca de 100 ml a cada três ou quatro horas.
• Quando o bebê tiver passado mais que 12 horas sem vomitar, você pode ir retomando a alimentação normal, mas sempre caprichando nos líquidos. Comece com alimentos fáceis de digerir, como papinhas de arroz ou tubérculos como batata ou frutas como maçã, banana-maçã e pêra.
• Não dê remédios contra a náusea para seu filho, exceto por estrita recomendação médica. O remédio pode dar sono e fazer a criança ingerir menos líquidos do que deveria. Além disso, existe o perigo da superdosagem, que pode ser extremamente tóxica.
O que pode estar deixando meu filho desidratado?
Febre. A febre está entre as causas mais frequentes de desidratação. Quando fica com febre, o bebê transpira, e a água evapora da pele na tentativa de controlar a temperatura. Ele também pode respirar mais rápido, o que acelera a perda de líquido quando ele exala o ar.
Calor demais. O excesso de atividade num dia quente ou a exposição ao calor em ambientes fechados podem fazer seu filho transpirar demais e perder muito líquido.
Vômitos e diarréia. Se o bebê está com algum vírus ou bactéria que ataca o sistema digestivo, perde muito líquido na forma de diarréia, e também com os vômitos. Essa é a maneira mais comum de ficar desidratado, e pode acontecer bem rápido.
Rejeição a líquidos. A dor de garganta ou a dor de ouvido, além de doenças como estomatite e sapinho, que causam lesões na boca, podem fazer com que o bebê não consiga beber líquidos, o que pode levar à desidratação.
Esse post é apenas de caráter informativo, em suspeita de desidratação entre em contato imediatamente com o pediatra do seu filho, ou vá ao pronto atendimento mais próximo.
Abraços,
Bruna

segunda-feira, 18 de julho de 2011

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Sangue na fralda - Recem Nascidos

Assim que tivemos alta da maternidade, a pediatra me informou "não se preocupe se houver sangue na fralda, é normal em recém-nascidos".
Chegamos em casa e os dias seguintes vieram com uma "falsa mestruação" nas fraldas da Clarice.
Até a vovó não sabia disso, e disse não se lembrar se isso aconteceu comigo também, mas para as futuras mamães, isso é normal, pesquisei na internet e encontrei muito pouco sobre esse assunto, perguntei a algumas mamães de meninas que me disseram que isso não ocorreu, e que não foram informadas sobre tal fato, então para esclarecer melhor este assunto já que o Google não ajudou, fui tirar minhas duvidas com a Pediatra da Clarice, Dra Alba.
Para as mamães preocupadas, essa postagem é sobre bebês RN, então, se seu bebê já tem mais de 1 mês, e houver sangue na fralda, podem ser outros fatores.
De acordo com a pediatra esse sangramento vaginal ocorre porque a bebê esteve em contato com as variações hormonais da mãe, e ao nascer ela não estará mais em contato com esses hormônios e por isso aparece essa falsa mestruação, tende a desaparecer rapidamente, no nosso caso ficou por uns 15 dias, mas podem ocorrer de apenas 1 ou 2 dias.
E para que todas as mamães ficassem despreocupadas perguntei se acontecia com meninos também, e de acordo com ela, o que pode se encontrar nas fraldas de meninos é uma coloração mais escura que não é sangue, apenas a descamação da uretra.
Por isso mamães e papais de primeira viagem, não se preocupem.
E lembrem-se, pode ocorrer com alguns bebês, não acontece com todos, mas tudo é natural e nada para se preocupar.

domingo, 17 de julho de 2011

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Semana da Gravidez: Direitos da Gestante

Olá, pessoal,
O texto de hoje é de uma convidada: Thami Andressa do Carmo (irmã querida da Tati), que é advogada formada pela UFMG,  madrinha do Miguel e leitora assídua do nosso blog.
Obrigada, Thami, por nos falar um pouquinho deste assunto tão importante e que é motivo de tantas dúvidas: Direitos da Gestante.

Um beijo,
As mamães!

Oi, pessoal!
Meu nome é Thami, sou advogada, e fui convidada pelas mamães do blog para falar sobre os direitos da gestante. Então, vamos lá!



 
Quanto aos direitos trabalhistas, temos o seguinte:

- garantia de emprego a contar da confirmação da gravidez até 05 meses após o parto; nesse período, a empregada não pode ser dispensada, salvo por justa causa prevista em lei; lembrando que essa confirmação da gravidez é biológica, desde a concepção, e não da realização de exames ou do comunicado ao patrão; outro destaque é que a garantia não se aplica caso a empregada esteja vinculada a um contrato de experiência, que poderá ser encerrado normalmente por possuir prazo pré-fixado.

- alteração da função para preservação da saúde; caso a função normalmente desempenhada pela empregada possa trazer riscos à sua saúde ou à do bebê, é assegurado a ela mudar de atividade, retomando sua função inicial ao retornar da licença.

- consultas médicas e exames complementares; a gestante tem direito à dispensa do serviço pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, 06 consultas médicas e demais exames complementares ao longo da gravidez.

- rompimento do contrato de trabalho sem ônus; mediante comprovação por atestado médico, a mulher pode romper qualquer contrato de trabalho que seja prejudicial à gestação.

- licença-maternidade, pelo prazo de 120 dias, sem prejuízo do salário; a contagem da licença pode começar entre o 28º dia antes do parto e a data do próprio parto; nesse período, a gestante continua recebendo seu salário integralmente, sendo esse um benefício pago pelo INSS.
Mediante atestado médico, os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 02 semanas cada um.
A licença-maternidade pelo prazo de 06 meses (na verdade, 180 dias) ainda não é uma garantia de todas as futuras mamães. Na verdade, trata-se de um incentivo da Receita Federal dado às empresas adeptas do programa “Empresa Cidadã”, pelo qual o empregador que oferecer a extensão da licença por mais 60 dias poderá efetuar o desconto em seu Imposto de Renda. Funciona assim: até os 120 dias, o responsável pelo salário da gestante é o INSS; nos outros 60 dias, o pagamento é feito pelo empregador, que tem o direito de deduzir os valores de seu Imposto de Renda.

- licença-maternidade para a mãe adotante, pelo prazo de 120 dias (ou de 180, no caso de empregador adepto do programa Empresa Cidadã); desde 2009, com a nova Lei de Adoções (lei n.º 12.010/2009 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm), não há mais diferenciação do prazo da licença em virtude da idade da criança adotada. A mãe adotante, porém, não possui a garantia de emprego por 05 meses, apenas direito à licença.

- repouso em casos de aborto não-criminoso; uma vez comprovado o aborto não criminoso por atestado médico oficial, a mulher faz jus a um repouso remunerado de 02 semanas, após o qual terá o direito de retornar à sua função; cabe destacar que só se considera aborto, para efeitos desse repouso, o “nascimento” antes dos 06 meses de gravidez, de feto sem vida.
Qualquer situação após os 06 meses de gestação, de nascimento com ou sem vida, é presumidamente parto, e a mãe tem direito à licença de 120 dias.

- descansos especiais para amamentação; após o retorno ao trabalho, e até que o bebê complete 06 meses de idade, são assegurados à mãe 02 intervalos especiais durante a jornada de trabalho, de 30 minutos cada, para amamentar seu bebê; a depender da saúde do filho, o benefício pode ser estendido para além dos 06 meses.

Em resumo, são esses os direitos trabalhistas assegurados por lei para as gestantes. Porém, é possível que haja Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho, firmadas pelos sindicatos, que os ampliem. Vale a pena pesquisar sobre a sua categoria.

No que diz respeito ao atendimento prioritário, é a Lei n.º 10.048/2000 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10048.htm) que trata do assunto.
Essa lei prevê o atendimento prioritário para pessoas portadoras de deficiência, idosos com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo.
Sobre ela, podemos destacar que não há uma ordem de preferência entre as pessoas com direito à prioridade, salvo no que se refere ao idoso, que possui tratamento ainda mais especial.
Outro ponto é que a lei fala em “atendimento prioritário”, e não em caixas exclusivos ou coisas do tipo, como é muito comum aqui em Belo Horizonte. Daí que, se o caixa exclusivo estiver com fila, por exemplo, você tem o direito de ser atendida por outro caixa, na frente de quem não possui a prioridade. A regulamentação da lei diz expressamente que “o atendimento prioritário compreende tratamento diferenciado e atendimento imediato” e, ainda, que “entende-se por imediato o atendimento prestado às pessoas referidas antes de qualquer outra, depois de concluído o atendimento que estiver em andamento”.
Quanto às crianças, a lei fala em “criança de colo” e não “no colo”, o que faz uma grande diferença. Carregar uma criança de 06 anos no colo não dá a ninguém o direito de atendimento prioritário.

Para encerrar, fica a dica: informação é a maior arma de qualquer pessoa que queira fazer valer seus direitos. Reclame sempre que alguém desrespeitar ou abusar deles.

Abraços,
Thami Andressa do Carmo
OAB/MG 116.016